segunda-feira, 3 de junho de 2013

A Lua de Joana

Joana, uma rapariga de 14/15 anos, sofre uma perda terrível: a sua melhor amiga, Marta, morre de overdose devido a drogas.
Após se aperceber que perdeu a sua amiga, vê que não tem ninguém com quem desabafar, então, começa a escrever, diariamente, uma carta a Marta, contando-lhe o que se passa com ela.
Na maior parte das cartas é distinta alguma melancolia, raiva e solidão que, até ao final do livro não a abandonam...
Joana dirige-se a Marta dizendo que não a consegue perdoar porque não percebe porque é que ela foi estúpida ao ponto de se iniciar no mundo das drogas!
Numa tentativa de mudar algo na sua vida, pinta o seu quarto todo de branco. Nele, pendura também um baloiço igualmente branco em forma de lua. Ela passa a vida sentada no baloiço e, conforme o seu humor, ou o vira para quarto crescente ou minguante.
Ao longo da história, Joana começa a dar-se bastante bem com Diogo, o irmão da falecida, acabando por se envolver com ele. Os dois, vão-se dando com um grupo de adolescentes intitulados de "más companhias" e estes acabam por os desviar para o caminho das drogas.
A mudança de Joana evidencia-se à medida que o seu quarto vai ficando obscuramente mais colorido mas, quando a sua família repara nisso, já é tarde demais.
Joana e Diogo são enviados para clínicas de desintoxicação porém, apenas Diogo é bem sucedido, pois Joana não abdica das drogas.
Joana piora também por não a deixarem ver Diogo, que era a pessoa mais importante para ela, alegando ser o melhor para os dois.
O final do livro, a única parte deste que não é constituído por cartas para Marta, apresenta o pai de Joana no quarto da filha a ler as cartas para a Marta, após a morte de Joana também por overdose.
Joana, que no início se sente bastante revoltada e traída pela morte da amiga, acaba por cair na mesmo desgraça que ela.

Sem comentários:

Enviar um comentário